sexta-feira, 20 de junho de 2014

Eu indico - O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón

Aos 28 anos, desiludido no amor e na vida profissional e gravemente doente, o escritor David vive sozinho num casarão em ruínas. É quando surge em sua vida Andreas Corelli, um estrangeiro que se diz editor de livros. Sua origem exata é um mistério, mas sua fala é suave e sedutora. Ele promete a David muito dinheiro e sua simples aparição parece devolver a saúde ao escritor. Contudo, o que ele pede em troca não é pouco. E o preço real dessa encomenda é o que David precisará descobrir.

"Só é possível converter um pecador, nunca um santo." (página 183)

CONTEM SPOILLER

"Você vai caminhar em meu lugar e sentir o que sinto" "Essa é minha benção e minha vingança".(pagina 448)

O jogo do anjo é o segundo livro da serie  O cemitério dos livros esquecidos  juntamente com os livros A sombra do vento (resenha aqui) e O prisioneiro do céu que ainda não li.Porém você pode ler fora da ordem cronológica que não se perde na história.O jogo do anjo assim como a sombra do vento é lindo.A historia é uma mistura de suspense,romance e mistério real e sobrenatural que te cativa o leitor do inicio ao fim.
O personagem David Martins é um escritor fracassado,deprimido e as vezes até insensível,que eu achei 'cabível' diante de toda sua infância e adolescência,acaba descobrindo que tem uma doença terminal ao ser atropelado por um bonde,fazendo-o pensar em desistir de tudo,e ai que conhece Corelli um escritor francês que muda o sua historia,a principio ele acredita que pra melhor,porem aos poucos vai descobrindo que entrou numa fria.
Há também a personagem de Isabella que deixa os diálogos um pouco engraçados em determinadas partes.
O final me surpreendeu bastante,achei emocionante,em breve postarei a resenha do prisioneiro do céu que é a sequencia da serie.
O livro foi publicado em 2008 mais a historia se passa meados de 1920 em barcelona assim como a sombra do anjo.Com 449 paginas,ultrapassou a marca dos 10 milhões de vendas no mundo.

"Não basta que as pessoas acreditem. Precisam acreditar no que queremos que acreditem. E não podem questiona-lo e nem ouvir a voz de quem quer que ouse questionar. O dogma tem que fazer parte da própria identidade. Qualquer pessoa que o questione é nosso inimigo. É o mal. E estamos em nosso direito, e dever, ao enfrentá-lo e destruí-lo. Esse é o único caminho da salvação. Acreditar para sobreviver." (página 233)


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