1ª publicação: 1899
Autor: Machado de Assis
Editora: Livraria Garnier (1ª edição)
Páginas:323
É a segunda vez que leio o clássico Dom Casmurro de Machado de Assis, a primeira vez faz mais de 15 anos e fiquei na duvida sobre o desfecho, sempre quis relê-lo para ver se tinha outra visão do mistério: Capitu traiu mesmo Bentinho?
O livro é narrado em primeira pessoa, e conta a historia de bentinho, desde o nascimento até a fase adolescente onde bentinho terá que ir para o seminário, que era promessa da sua mãe, católica fervorosa mesmo contra a vontade Bentinho, pois desde criança o mesmo era já apaixonado por sua vizinha Capitolina.
No seminário, Bento e Escobar se tornam melhores amigos. Juntos, os jovens conseguem convencer os pais a retirá-los do seminário. Com isso, Bento se forma em Direito e finalmente se casa com Capitu, enquanto a melhor amiga desta, Sancha, acaba por se tornar esposa de Escobar.
Depois de alguns anos Bentinho e Capitu enfim se casam e Bento nasce Ezequiel, seu filho para a felicidade de Bento. Logo depois Escobar morre afogado, de forma inesperada e em seu velório Bentinho que sempre fora ciumento começa a notar um comportamento estranho em sua esposa. A partir desse momento, outros indícios se juntam ao primeiro e Bentinho começa a pensar que fora traído. O maior deles é a grande semelhança que Bento vê entre seu filho e o amigo morto. Obtida essa prova viva da traição, separa-se e envia Capitu e Ezequiel para a Europa. Dali até a velhice, Bento vive em estado de relativa reclusão, o que faz surgir seu apelido: Dom Casmurro, que quer dizer introspectivo. Machado de Assis tem uma maneira divertida de descrever os personagens, dando leveza ao famoso mistério de adultério. Gostei de reler a historia, alguns detalhes eu me lembrava perfeitamente, porém ainda fiquei na dúvida, acho que a ideia do autor era deixar essa curiosidade como desfecho que persiste por mais de cem anos depois da publicação do romance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário