Jack Gil Mascarenhas Deane já não trabalha para os serviços secretos ingleses, pois a guerra acabou, mas a chegada do seu pai a Lisboa vai alterar a sua vida. O pai é um colecionador de tesouros nazis e vai obrigar Jack Gil a ajudá-lo na sua demanda pelos valiosos artefatos, que muitos nazis, como Manfred, tentam vender em Lisboa, antes de fugirem para a América do Sul.
Dividido entre o desejo de ajudar o pai e o desejo de partir de Lisboa, Jack Gil está também dividido nos seus amores, pois embora esteja apaixonado por Luisinha, uma portuguesa que adora cinema e acredita na democracia, fica perturbado pelo regresso de Alice, o seu amor antigo, uma mulher duvidosa, misteriosa mas entusiasmante, que fora a sua paixão de uns anos antes, e que desaparecera certa noite da sua vida.
Autor: Domingos Amaral
Editora: Casa das Letras
Ano: 2013
Páginas: 220
O
retrato da mãe de Hitler é mais uma historia com pano de fundo na segunda
guerra mundial. O romance é narrado por Jack Deane a seu neto Paul em 1996 que
lembra o seu passado em que era do serviço secreto inglês em Lisboa nos anos pós-guerra.
Jack volta ao passado e conta ao neto tudo sobre sua vida incluindo os romances
e as amizades. Alguns capítulos são intercalados com a versão de um ex-soldado
da SS e sua tentativa de fugir da Europa com Tesouros escondidos do Ditador já
morto Adolf Hitler e um desses tesouros é o retrato da mãe do Furher por isso a
referencia que foi usado para o nome do livro. O livro é tenso até os capítulos
finais, a narrativa é bem detalhada, porém não deixa a historia desinteressante
em nenhum momento. A historia é ficção mais é muito rica em
detalhes históricos da época, nos mostra tudo que Lisboa enfrentou quando a
guerra acabou, a fuga dos nazistas e a
busca incessante dos judeus por vinganças.Em uma pesquisa rápida para resenhar
esse livro descubro que O retrato da Mãe de Hitler é sequência de Enquanto
Salazar Dormia, que já está na minha (interminável) lista de leitura desde
então.
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