quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Eu indico - A Rainha Vermelha - Philippa Gregory

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A Inglaterra enfrenta tempos conturbados. A Guerra dos Cem Anos se aproxima do fim, e o exército inglês retira-se, derrotado, dos territórios franceses. Neste momento decisivo em que o país precisa de um soberano forte, o rei, Henrique VI de Lancaster, mostra-se completamente manipulado pela esposa, Margarida de Anjou. Estrangeira, odiada pelo povo, mãe de um príncipe ainda bebê, ela presencia, aflita, os primeiros sinais de loucura do marido. A maioria dos nobres prefere que Ricardo, duque de York, assuma o trono. O cenário, dessa forma, torna-se propício à guerra civil.Herdeira da Casa de Lancaster, cujo símbolo é uma rosa vermelha, Margaret Beaufort. Aos 13 anos ela se vê forçada a um casamento sem amor com o nobre Edmund Tudor, que tem o dobro de sua idade, e se muda para o remoto País de Gales. Ela acredita que um grande destino a aguarda. Prima do rei, extremamente religiosa, ela crê que sua família foi escolhida por Deus para governar a Inglaterra, e nem a doença do monarca é capaz de pôr em risco suas convicções. Um ano depois, viúva, mãe do menino Henrique, ela decide dedicar sua vida solitária a pôr o filho no trono da Inglaterra, sem se importar com as consequências.Quando os York se consolidam no poder, Margaret envia o filho para o exílio com o tio, Jasper Tudor, a fim de mantê-lo em segurança. Viúva novamente após o segundo casamento, ela une ao implacável lorde Stanley e estabelece alianças perigosas, além de prometer Henrique em casamento à filha de sua maior inimiga, a rainha Elizabeth Woodville. Com o apoio do terceiro marido, Margaret lidera uma das maiores rebeliões de seu tempo.
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Autor: Philippa Gregory
Título Original: The Red Queen
Páginas: 364
Série: GUERRA DOS PRIMOS  2/6
Ano: 2013
Editora: Record 

Em A Rainha Vermelho temos Margaret Beauford, herdeira da casa de Lancaster, simbolizada pela rosa vermelha. Margaret é fanaticamente religiosa e devota a Santa Joana Dark, acredita que Deus fala com ela e sonha em ir para o convento e dedicar sua vida a Deus. Porém aos treze anos contra sua vontade é obrigado por sua mãe a se casar com Edmund Tudor que tem o dobro da sua idade. Um ano depois sem noivo morre deixando a gravida de um herdeiro Tudor. Com os York no poder, sua família inimiga, Margaret se compromete a dedicar sua vida a reivindicar a trono que é do seu filho por direto. Quando pensa que ficara enfim solitária e religiosa, sua mãe a entrega a outro casamento por contrato sem amor. Seu filho vai para o exilio com seu tio Jasper Tudor até crescer e lutar ela coroa da Inglaterra. Depois de mais de dez anos Margaret fica viúva novamente, dessa vez sem sua mãe ela decide se unir ao Lorde Stanley para acabar com sua inimiga Elizabeth Woodville. A rainha vermelha foi o livro que menos gostei dessa serie, visto que a personagem principal não tem afeição por ninguém que a rodeia. Os três casamentos sem amor só a transformou em mais amarga e sozinha. E acredito que só apoiou seu único filho porque era de sangue azul, se fosse filho de alguém comum nem seu apoio teria. Esse livro nos mostra o lado oposto do primeiro A Rainha Branca. Margaret Stanley ora dia e noite mais pede sangue, vingança e poder usando o nome de Deus. Não ama ninguém além da coroa, e passa por cima de quem for necessário para por seu filho lá em cima. É difícil sentir empatia com uma personagem tão mesquinha e narcisista como esta. Sendo o segundo livro da serie esse acontece quase ao mesmo tempo que o primeiro, mostrando o outro lado dos jogadores que o primeiro livro.

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