quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Eu indico - A vida em tons de Cinza - Ruta Sepetys


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1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.
Título: A Vida em Tons de Cinza 
 Autor: Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro 
 Ano: 2011 
Páginas: 240

A vida em tons de cinza é contada por Lina uma Lituana de 15 anos nos que é deportada pela união soviética juntamente com sua mão Elena e seu irmão Jonas para a sibéria para serem escravos em campos de trabalho escravo. Lá Lina sua família e mais centenas de outras enfrentam o frio, a fome, as doenças e muitos estupros e humilhações para sobreviver. 
Em seus ataques de desespero Lina desenha em papel tudo o que estava passando colocou em um pote e enterrou para que fosse encontrados depois.
Mesmo com um tema pesado e doloroso a escritora consegue dar leveza a historia. A compaixão e solidariedade  uns com os outros nos campos é contrastada com as crueldades dos soldados da NKVD.
Apesar de todo o sofrimento Lina sobreviveu e foi libertada junto com seu irmão Jonas apos 12 anos sendo forçados a manter silêncio sobre as atrocidades cometidas no campo, foi em meados dos anos 90 que foram descobertos de documentos, diários e desenhos enterrados por deportados que temiam morrer nos campos que o mundo passou a ter noção das barbáries cometidas ali.
Li esse livro em três dias e não me desliguei da historia, fiquei repassando por vezes na minha mente que agora ainda não sei como resenhar para vocês tudo que eu senti ao ler cada página, que a escritora escreveu. Eu sempre leio livros em que os nazistas são os vilões, é o primeiro livro que leio onde o terror é comandado pelos soviéticos, a gente sabe que tem guerra que destrói tudo e todos , mais você só tem dimensão do estrago até ler sobre o assunto . Devo destacar a dedicação da escritora, de pesquisar ouvir relatos e mostrar ao mundo um lado  tão pouco conhecido 
da  segunda guerra mundial. Adorei o livro muito bem escrito, leiam!



Estima-se que Josef Stalin tenha matado mais de 20 milhões de pessoas durante seu reinado de terror. Estônia, Letônia e Lituânia perderam mais de um terço de sua população durante o genocídio soviético...

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