quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Eu indico O amante Japonês - Isabel Allende

Uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Em 1939, ano da ocupação da Polônia pelos nazistas, Alma Mendel, de oito anos, é enviada pelos pais para viver em segurança com os tios em São Francisco. Lá, ela conhece Ichimei Fukuda, filho do jardineiro japonês da família. Despercebido por todos ao redor, um caso de amor começa a florescer. Depois do ataque a Pearl Harbor, no entanto, os dois são cruelmente separados. Décadas depois, presentes e cartas misteriosos são descobertos trazendo à tona uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Varrendo através do tempo e abrangendo diferentes gerações e continentes, 'O amante japonês' explora questões de identidade, abandono, redenção, e o impacto incognoscível do destino em nossas vidas.

Ano: 2015 - Páginas: 294 - 
Autora: Isabel Allende 


O amante japonês é o primeiro livro que leio de Isabel Allende e, embora eu já tenha lido vários romances diferentes, me vi surpreendida com a maneira como ela escreveu esse livro. A historia é muito bem escrita e com personagens bem construídos.
A história alterna o presente com o passado. Temos como personagem principal Irina Bazili, uma jovem de 23 anos, de origem moldava que consegue um emprego em uma de casa de idosos. Nesse lugar, ela conhece Alma Belasco, uma idosa independente que a contrata para organizar seu material pessoal. Alma Mendel é uma personalidade complexa. Judia polonesa foge da Polônia ocupada pelos nazistas, enviada pelos pais aos Estados Unidos, para viver com seus tios.
 Na nova casa Alma conhece o filho do jardineiro que é de origem japonesa chamado Ichimei Fukuda e um caso de amor começa a florescer. Depois que o Japão declara guerra aos Estados Unidos, à comunidade japonesa norte-americana é enviada para viver em um campo de concentração. Alma e Ichimei só voltam a se encontrar depois de anos já adultos e se envolvem em um relacionamento escondido. O livro é muito bem escrito com um leve tom de nostalgia quase poético e muito emocionante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário